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SISMA debate violência contra profissionais de saúde no Agosto Lilás.


16-08-2025 13:33 - ASSESSORIA

Mato Grosso vive uma realidade preocupante quando o assunto é violência contra a mulher. Pelo segundo ano consecutivo, o estado registrou a maior taxa proporcional de feminicídios do país. Foram 47 mulheres assassinadas por motivação de gênero em 2024, o equivalente a 2,5 casos por 100 mil habitantes, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a taxa mais alta do Brasil.


Em 2025, até o mês de julho, já foram registrados 30 casos, evidenciando que o cenário segue grave e exige respostas urgentes das autoridades e da sociedade.


Esses índices refletem não apenas a violência que ocorre nos lares e espaços públicos, mas também nos ambientes de trabalho, onde mulheres, especialmente profissionais da saúde, enfrentam agressões físicas, verbais, psicológicas e casos de assédio moral.


Foi para discutir esse cenário que o Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (SISMA) realizou, ontem (14), uma reunião com autoridades e especialistas, dentro da programação do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.


O encontro contou com a presença da promotora de Justiça Claire Vogel Dutra, da 15ª Promotoria Criminal; da vice-presidente do SISMA, Ester Reis; das representantes da Ouvidoria do SUS, Edna Marlene e Oneide Romera; além das advogadas Caroline Mendes, integrante da Comissão da Mulher Advogada da OAB/MT e advogada interna do sindicato, e Dra. Elisa Aureliano, advogada criminalista e também membro da comissão da OAB/MT.


Durante a reunião, foram apresentados relatos recebidos pelo sindicato de trabalhadoras da saúde vítimas de violência no exercício da profissão, muitas vezes dentro das próprias unidades de atendimento.


O SISMA está atento a todas as denúncias e não vai se calar. Vamos continuar trabalhando para que o ambiente de trabalho seja saudável, seguro e livre de qualquer forma de violência. Isso é uma questão de dignidade e de respeito”, destacou Ester Reis, vice-presidente do sindicato.


O SISMA reforçou que continuará articulando ações, construindo pontes com órgãos competentes e desenvolvendo projetos para prevenir e combater a violência contra as mulheres no setor da saúde, garantindo acolhimento, segurança e justiça para as servidoras.


Se você sofre ou presenciou qualquer tipo de violência, denuncie! A mudança começa quando quebramos o silêncio. Disque 180.


Para preencher o formulário é simples, basta clicar no linque abaixo. Não tenha medo, denuncie agora mesmo!


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